segunda-feira, 10 de maio de 2010

Empregos temporários crescem com a chegada da Páscoa

[Matéria publicada pelo Jornal do no Estado, no dia 13 de março de 2009 ]

Com a proximidade da Páscoa aumentam os pedidos para a fabricação de ovos de chocolate, bombons e trufas. Para atender aos consumidores de chocolate, os fornecedores e lojas desse produto na cidade de Pouso Alegre contratam e especializam um número maior de funcionários para suprir a demanda de pedidos. São pessoas especializadas em vendas e promoção, elas trabalham com produção de chocolates, embalagens e trabalho temporário no varejo. Enfim todos aqueles profissionais que se enquadram na produção e fabricação de produtos confeccionados com o chocolate nesse período sazonal.

O trabalho temporário foi instituído pela Lei 6.019/1974, regulamentada pelo Decreto 73.841/1974, que diz que os funcionários que são contratados por um período determinado pela empresa, possuem os mesmos direitos trabalhistas de um emprego efetivo, tais como jornada diária de oito horas, recebimento de horas extras, adicional para trabalho noturno, folga semanal, proteção previdenciária, 13º salário, férias proporcionais e o depósito de FGTS.

Alessandra da Silva foi contratada temporariamente por uma empresa que vende ovos de Páscoa para trabalhar como promotora de vendas em um supermercado da cidade por 45 dias, com término previsto para 12 de abril. Para ela, esse serviço temporário auxilia na renda mensal de sua família. Ela atua nessa área há oito anos, sempre reciclando seus conhecimentos e especializando sobre as características do produto a ser vendido. “Gosto do que eu faço e faço com prazer”, afirma.

O processo de seleção varia de uma empresa pra outra, André Alvim, gerente de uma loja em Pouso Alegre, diz que para a escolha de funcionários temporários, não há nenhum teste específico, e que o mais importante é a conversa onde já se testa p nível do pré-candidato, se ele tem experiência e qual a possibilidade dele enquadrar no ritmo da loja que é mais acelerado nessa época do ano, tendo em vista que a presença de clientes é constante. A efetivação desses funcionários, não é descartada, “para o temporário a exigência não é tanta, mas nós avaliamos durante o dia, a aptidão e se ela gostou de trabalhar com a gente e nós com ela” relata Alvim.

Gizelle Marins, dona de uma loja na cidade, comenta “já temos um banco de dados com ex-funcionários e nos procuramos eles novamente, pelo fato de já terem experiência no ramo”. A proprietária contratou sete funcionários temporários, para auxiliar nesse período e conta que a chance de efetivação é grande porque, “logo após a Páscoa, começa o inverso onde o consumo de chocolate é maior”.

Com a crise financeira atual, várias pessoas foram afetadas, inclusive este setor, Gizelle diz que além da crise, o calor é intenso, a ponto de atrapalhar a venda, porém ela esta otimista, porque quando se aproxima mais da Páscoa, todos querem dar e receber presentes, e acabam comprando algo de última hora. Alvim acredita que as vendas girem em torno de 10% a mais, comparado com outros meses, e justifica a crise como uns dos problemas e se baseia nas vendas de fim de ano. “A crise afeta a todos, porque no um entender a maioria conserva um pouco mais de dinheiro, para não gastar com supérfluos, que é necessário nessa época”, finaliza o comerciante.

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