terça-feira, 11 de maio de 2010

Pacientes necessitam de quimioterapia em Pouso Alegre

[ Matéria publicada pelo Jornal Bandeirantes, no dia 09 de maio de 2009 ]

Para oficializar com o SUS – Sistema Único de Saúde e ampliar o atendimento às pessoas portadoras de câncer, a Casa de São Rafael promoveu uma reunião da diretoria da instituição com o prefeito de Pouso Alegre, Aguinaldo Perugini (PT), o deputado federal Odair Cunha (PT), vereadores Paulo Henrique e Rogeria Ferreira e o diretor do Hospital das Clínicas Samuel Libanio, Dr. Flavio Galvão.

O presidente da Casa de São Rafael Dom Emanuel Torres ressaltou que há mais de dez anos, pessoas têm encaminhado a documentação ao Ministério da Saúde, mas até o momento nada aconteceu. Pacientes chegam a Casa em busca de medicamentos, orientação, cesta de alimentos, ambulância para irem até Varginha ou Poços de Caldas para sessão de quimioterapia, enquanto o Hospital das Clínicas Samuel Libânio não tem ainda o credenciamento para este tipo de tratamento.

Para o vice presidente da Casa de São Rafael, Dr. Diozinio Miguel da Costa e Dom Emanuel, há falta de atenção das autoridades para que os pacientes tenham um tratamento digno para a recuperação da saúde. A responsável pelos pacientes, Natalícia Franco, uma das fundadoras da Casa de São Rafael, considera que o fato do doente ter que viajar quilômetros para a quimioterapia, faz com que baixe a sua auto estima e fique ainda mais debilitado, já que a quimioterapia é um sistema de tratamento muito desgastante.

O médico, Dr. Flavio Galvão, afirmou que o hospital tem espaço reservado para o tratamento de quimioterapia, porém falta o credenciamento do SUS, ficando desta maneira, impossibilitado de atender as pessoas com câncer.

Durante a reunião, foi sugerido para que a Clínica Oncominas atue em parceria com o Hospital das Clínicas e a Casa de São Rafael, para realizar as seções de quimioterapia e de radioterapia em Pouso Alegre para os pacientes. O prefeito Aguinaldo Perugini e os vereadores garantiram total apoio para a existência de tratamento do câncer em Pouso Alegre, mas afirmaram que não conhecem a razão em não sair o credenciamento.

Para se inteirar de todo o assunto, o deputado Odair Cunha conheceu as instalações da Casa de São Rafael, fez perguntas e ao final afirmou que vai procurar o ministro da Saúde, José Gomes Temporão para tratar do credenciamento do SUS para o Hospital das Clínicas de Pouso Alegre para tratamento de câncer e garantiu que a sua secretaria vai estar a disposição da Casa para repassar as informações de Brasília.

Para Dom Emanuel deve haver força política com força de vontade, e acrescentou “temos que estar aliados com o prefeito, deputado, tendo em vista que já houve várias reuniões e nada foi resolvido, o que falta é uma liderança política para resolver esse problema”. Dr. Dionízio declarou que é um absurdo, é desprezo para município de Pouso Alegre. “Há pacientes carentes, que necessitam ir a Barretos, SP, e voltam debilitados. Já estivemos em Belo Horizonte com o presidente da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí, mantenedora do hospital, com o reitor da Univás, Dr. Virgnio Candido Tosta de Souza e diretores da Casa Rafael, e nada foi resolvido”, completou. Dr. Flavio acrescentou que a demanda de Pouso Alegre e região no hospital é muito grande, e que já não existe mais leito.

A diretoria da Casa de São Rafael defende a ideia de Pouso Alegre ter tratamentos oncológicos, como de radioterapia e de quimioterapia, pelo fato de serem tratamentos intensivos e que desgasta muito o paciente, que raramente se limita a uma única seção. Segundo Dr. Flávio, o Hospital das Clínicas vai construir uma enfermaria masculina, e que no projeto já consta uma área reservada para tratamento de oncologia.

Queda no IPI beneficia comércio local

[ Matéria publicada pelo Jornal do Estado, no dia 24 de abril de 2009 ]

Consumidores procuram produtos da linha branca

Com a tentativa de alavancar a indústria e o comércio o Ministério da Fazenda reduziu as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) nos eletrodomésticos, que agora estão mais baratos. O governo anunciou a redução do IPI durante três meses para quatro produtos da linha branca, como as geladeiras que tiveram o imposto reduzido de 15% para 5% sobre o valor do produto, fogões de 5% para zero, máquinas de lavar o imposto era 20% e cai para 10% e os tanquinhos que agora tem o IPI zerado.

Carlos Henrique Moreira, funcionário de uma loja de eletrodomésticos de Pouso Alegre, notou um aumento nas vendas. “Desde sábado estamos passando a redução do IPI para nossos consumidores, e isso tem aumentado o volume nas vendas e os clientes estão mais satisfeitos. Esta decisão do governo tem motivado as pessoas a irem até as lojas comprarem ou trocar seus eletrodomésticos antigos”, relata.

Roberta Soares, responsável pelo setor de eletrodomésticos, relata que “os quatro produtos que tiveram desconto, estão disponíveis na loja onde trabalha, já com o valor corrigido”. Segundo ela essas ações do governo aquecem as vendas no comércio da cidade, o número de pessoas que adquirem esses produtos aumenta e consequentemente sua renda mensal aumenta, já que seu salário é baseado em comissões.

Evelyn Luize Carvalho Massei, auxiliar de audiências, irá se casar ainda esse ano e diz que a redução do IPI veio na hora certa, pois faltava para ela comprar justamente os produtos que tiveram redução. “É viável pra mim, efetuar a compra desses produtos no momento, porque com o desconto que tenho no fogão, na geladeira e na máquina lavar, eu consigo adquirir um quarto produto”, completa.

Já os 40 itens de materiais de construção que tiveram o IPI reduzido no dia 1° de abril, tiveram seis novos produtos que foram incorporados nessa lista: torneiras, válvulas, lajes, pastilhas, cadeados e fechaduras. Esses produtos beneficiados tinham alíquota de 5% do imposto, menos o cadeado que era de 10%, que atualmente estão zerados, essa mediada vale até o dia 16 de julho desse ano e significa uma desoneração para o governo de R$ 88 milhões.

Para o comerciante João Carlos Alvarenga, a reforma da sua casa será agilizada devido a esta medida do governo. “Pensei que fosse levar muito tempo para concluir às obras em minha casa, pelo preço que estavam os produtos. Com a crise financeira era arriscado gastar, agora com a redução nos materiais de construção fica mais fácil de terminar o que há muito tempo eu estava planejando”, disse.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Empregos temporários crescem com a chegada da Páscoa

[Matéria publicada pelo Jornal do no Estado, no dia 13 de março de 2009 ]

Com a proximidade da Páscoa aumentam os pedidos para a fabricação de ovos de chocolate, bombons e trufas. Para atender aos consumidores de chocolate, os fornecedores e lojas desse produto na cidade de Pouso Alegre contratam e especializam um número maior de funcionários para suprir a demanda de pedidos. São pessoas especializadas em vendas e promoção, elas trabalham com produção de chocolates, embalagens e trabalho temporário no varejo. Enfim todos aqueles profissionais que se enquadram na produção e fabricação de produtos confeccionados com o chocolate nesse período sazonal.

O trabalho temporário foi instituído pela Lei 6.019/1974, regulamentada pelo Decreto 73.841/1974, que diz que os funcionários que são contratados por um período determinado pela empresa, possuem os mesmos direitos trabalhistas de um emprego efetivo, tais como jornada diária de oito horas, recebimento de horas extras, adicional para trabalho noturno, folga semanal, proteção previdenciária, 13º salário, férias proporcionais e o depósito de FGTS.

Alessandra da Silva foi contratada temporariamente por uma empresa que vende ovos de Páscoa para trabalhar como promotora de vendas em um supermercado da cidade por 45 dias, com término previsto para 12 de abril. Para ela, esse serviço temporário auxilia na renda mensal de sua família. Ela atua nessa área há oito anos, sempre reciclando seus conhecimentos e especializando sobre as características do produto a ser vendido. “Gosto do que eu faço e faço com prazer”, afirma.

O processo de seleção varia de uma empresa pra outra, André Alvim, gerente de uma loja em Pouso Alegre, diz que para a escolha de funcionários temporários, não há nenhum teste específico, e que o mais importante é a conversa onde já se testa p nível do pré-candidato, se ele tem experiência e qual a possibilidade dele enquadrar no ritmo da loja que é mais acelerado nessa época do ano, tendo em vista que a presença de clientes é constante. A efetivação desses funcionários, não é descartada, “para o temporário a exigência não é tanta, mas nós avaliamos durante o dia, a aptidão e se ela gostou de trabalhar com a gente e nós com ela” relata Alvim.

Gizelle Marins, dona de uma loja na cidade, comenta “já temos um banco de dados com ex-funcionários e nos procuramos eles novamente, pelo fato de já terem experiência no ramo”. A proprietária contratou sete funcionários temporários, para auxiliar nesse período e conta que a chance de efetivação é grande porque, “logo após a Páscoa, começa o inverso onde o consumo de chocolate é maior”.

Com a crise financeira atual, várias pessoas foram afetadas, inclusive este setor, Gizelle diz que além da crise, o calor é intenso, a ponto de atrapalhar a venda, porém ela esta otimista, porque quando se aproxima mais da Páscoa, todos querem dar e receber presentes, e acabam comprando algo de última hora. Alvim acredita que as vendas girem em torno de 10% a mais, comparado com outros meses, e justifica a crise como uns dos problemas e se baseia nas vendas de fim de ano. “A crise afeta a todos, porque no um entender a maioria conserva um pouco mais de dinheiro, para não gastar com supérfluos, que é necessário nessa época”, finaliza o comerciante.

Em PA, gráficas atendem candidatos da região

[ Matéria publicada pelo Jornal do Estado, no dia 29 de agosto de 2008 ]

As gráficas de Pouso Alegre durante as eleições municipais deste ano, confeccionaram apenas uma parte do material da campanha eleitoral de alguns candidatos aos cargos municipais. De acordo com a Lei, independente da forma ou da modalidade a propaganda, impressa, deve mencionar a legenda partidária em língua nacional, e no caso de coligação do candidato a prefeito, terá que conter obrigatoriamente e de modo legível, o nome do vice-prefeito, a denominação da coligação e as legendas de todos os partidos políticos que a integram; e na propaganda do vereador deve constar apenas a legenda do partido político do mesmo, precedido do nome da coligação.

Nas eleições de 2008, são proibidas a prática de showsmícios, a participação de artistas pagos em eventos e a confecção de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, cestas básicas ou qualquer outro tipo de bem que possa oferecer vantagem ao candidato, como assegura a Lei n.º 504/97, art. 39,§6º. E também é vedada a propaganda de qualquer natureza, inclusive inscrição a tintas, fixação de placas e faixa, em bens cujo uso dependa da permissão do poder público.

A co-proprietária de uma gráfica, Janaína Aparecida Castro, diz que os candidatos que a procuram são todos de cidades vizinhas, como, por exemplo, Borda da Mata, Congonhal e Cambuí. “Eu pensava que iria trabalhar mais nessa época da eleição, até falei com meus funcionários sobre hora-extra, mas não foi preciso, Apesar de terem sido poucos os pedidos, estou satisfeita, poderia ter sido pior”, conta Janaína. “Em quase uma semana de trabalho estava tudo pronto, mas ainda estamos trabalhando com serviço de campanha eleitoral”, completa.

Na gráfica de Marcelo Fontes Araújo, gerente, o crescimento subiu em torno de 15% e os produtos confeccionados foram santinhos, cartilhas e faixas. “Esperava que o crescimento fosse maior, os políticos que nos procuram são todos de cidades vizinhas, e em cinco dias entreguei todo o pedido”, relata Araújo.

Todo o material impresso deverá conter também o número de inscrição no Candidato Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) ou o número de inscrição de Pessoas Físicas (CPF) do responsável pela confecção, assim como de quem o contratou, e a respectiva tiragem. É necessário que o candidato tenha a aquisição de licença municipal e a autorização da Justiça Eleitoral para a veiculação da propaganda eleitoral impressa, pela distribuição de folhetos, volantes e outros impressos.

Luciana Teodoro, responsável por uma agência de comunicação visual, fez trabalhos variando de adesivos de diversos tamanhos, pequenos banners e faixa, e todo o material foi entregue em duas semanas. “O resultado já era o esperado, demoramos um pouco mais de tempo para entregar o pedido, porque fazer faixas e banners é preciso de um pouco mais de tempo”, relata Luciana.